15 de novembro de 2025
32º Semana do Tempo Comum
Santo Alberto Magno (1280); San Roque González (1628)
Sab 18:14-16; 19,6-9: O mar era visto como um caminho
Sl 105: "Lembrai-vos das maravilhas que o Senhor fez"
Lc 18,1-8: Deus fará justiça aos seus eleitos
Jesus propôs-lhes uma parábola para mostrar que é necessário orar sempre sem jamais desanimar. Havia em certa cidade um juiz que não temia a Deus, nem respeitava pessoa alguma. Na mesma cidade vivia também uma viúva que vinha com frequência à sua presença para dizer-lhe: Faze-me justiça contra o meu adversário. Ele, porém, por muito tempo não o quis. Por fim, refletiu consigo: Eu não temo a Deus nem respeito os homens; todavia, porque esta viúva me importuna, far-lhe-ei justiça, senão ela não cessará de me molestar. Prosseguiu o Senhor: Ouvis o que diz este juiz injusto? Por acaso não fará Deus justiça aos seus escolhidos, que estão clamando por ele dia e noite? Porventura tardará em socorrê-los? Digo-vos que em breve lhes fará justiça. Mas, quando vier o Filho do Homem, acaso achará fé sobre a terra?
Palavra da Salvação. Glória a vós, Senhor.
Comentário
Não podemos cair na tentação de negligenciar a espiritualidade, que é, em grande parte, fortalecida pela oração. É o erro de muitas pessoas e comunidades comprometidas que, para favorecer o ativismo apostólico, negligenciam os momentos de escuta e discernimento da vontade de Deus. Sem a mística e sem paixão, também não há dedicação generosa e profetismo verdadeiro. Dedicar tempo à oração nos dá essa força e vitalidade; ela nos concede também a liberdade e a docilidade de saber como encontrar nosso amigo, Deus. Ao permitir "um diálogo com aqueles que sabemos que nos amam", disse Santa Teresa, sabemos se estamos indo na direção certa ou se, ao contrário, precisamos reajustar a bússola em nossa entrega. A Palavra que ouvimos prediz esse esfriamento ou perda de fé em muitas pessoas. É preciso estar atentos e prevenidos para que não sejamos pegos de surpresa e para não negligenciemos o encontro com Deus, conosco mesmos e com os outros. É somente a partir desse encontro que vamos manter vivo o amor livre e incondicional.
Pensamento do dia:
"Pouco a pouco, devemos deixar despertar a alegria da fé, como uma confiança secreta, mas firme, mesmo no meio das piores angústias" (EG 6).
