Sexta-feira, 13ª Semana do Tempo Comum, Santa Isabel de Portugal (1636)

 

Naquele tempo, 
9 Jesus viu um homem chamado Mateus, sentado na coletoria de impostos, e disse-lhe: "Segue-me!" Ele se levantou e seguiu a Jesus. 
10 Enquanto Jesus estava à mesa, em casa de Mateus, vieram muitos cobradores de impostos e pecadores e sentaram-se à mesa com Jesus e seus discípulos. 
11 Alguns fariseus viram isso e perguntaram aos discípulos: "Por que vosso mestre come com os cobradores de impostos e pecadores?" 
12 Jesus ouviu a pergunta e respondeu: "Aqueles que têm saúde não precisam de médico, mas sim os doentes. 
13 Aprendei, pois, o que significa: 'Quero misericórdia e não sacrifício'. De fato, eu não vim para chamar os justos, mas os pecadores".  

Palavra da Salvação. Glória a vós, Senhor.

 

Comentário

A mesa de Jesus é a mesa dos necessitados, dos excluídos, daqueles que são malvistos pela sociedade; é a mesa da cura, da inclusão e da solidariedade afetiva e efetiva; em sua mesa há lugar para todos, todos comem, todos são bem-vindos, é a mesa do reino de Deus. O Evangelho de hoje nos coloca o grande desafio de superar todas as barreiras da discriminação que o mundo contemporâneo criou, que se materializam em paredes visíveis e invisíveis, no endurecimento de preconceitos, estigmatização e ódio aos empobrecidos e diferentes, incluindo o descarte dos idosos. Jesus, com seus gestos e palavras proféticas, torna-se um escândalo para aqueles que se acreditam importantes, questionando profundamente seu estilo de vida e sua falta de religiosidade. É um engano acreditar que é um ser humano esplêndido se a misericórdia e a justiça não habitam o coração. A nossa vida é chamada a ser uma construção constante de pontes de diálogo, solidariedade e ternura universal.

Pensamento do dia:
"Aqueles que sentem que não estão cometendo faltas graves contra a Lei de Deus podem ser descuidados em uma espécie de entorpecimento " (GE 164).