34º Semana do Tempo Comum
Santos Luís e Maria Beltrame (1951/1965)São Miguel Agustín Pro (1927); São Clemente I (97)
Dn 2,31-45: Deus suscitará um reino
Interlecional Dn 3: "Exaltai-o com hinos para sempre"
Lc 21,5-11: «Este templo será demolido»
Jesus disse a alguns que louvavam as belas pedras do templo e a beleza de sua ornamentação: vai chegar o dia em que tudo o que vires será derrubado, sem deixar pedra sobre pedra. Eles lhe perguntaram: "Mestre, quando isso acontecerá, e qual é o sinal de que está prestes a acontecer?" Ele respondeu: "Cuidado, não vos deixeis enganar! Pois muitos se apresentarão em meu nome, dizendo: 'Eu sou'; chegou a hora. Não andeis atrás deles. Quando ouvirem falar de guerras e revoluções, não tenhais medo. Tudo isso deve acontecer primeiro; mas o fim não vem imediatamente. Então ele lhes disse: "Povos se levantarão contra povos, reino contra reino. Haverá grandes terremotos, em várias regiões, haverá fomes e epidemias, e no céu grandes e terríveis sinais.
Palavra da Salvação. Glória a vós, Senhor.
Comentário
Dizem que, para abraçar a vida com tudo o que ela implica, é necessário aceitar a morte. Jesus quer que compreendamos que a vida é passageira; que não nos apeguemos cegamente a nada nem a ninguém. Várias de suas parábolas são um convite a estar alertas, preparados para o momento final, nosso fim. A melhor maneira de se preparar é aprender a viver com espírito de gratidão, não só pelas coisas boas, mas por todas aquelas que, apesar de nos fazerem sofrer, nos deixaram lições. A mensagem de Deus nunca é imprudente, ele não quer que seus filhos vivam presos pelo medo. Mas também não devemos ignorar os ciclos do planeta e suas mudanças, que vivemos pessoal e comunitariamente. Além disso, que possamos nos encarregar do sofrimento, procurando aliviar a dor e as lágrimas de muitos olhos. Deus quer que vivamos agora o céu na terra, habitando em paz e justiça. Em nossas vidas diárias é que decidimos como viver ou como morrer.
Pensamento do dia:
"A esperança é audaz, sabe olhar para além do conforto pessoal, para além das pequenas seguranças e compensações que estreitam o horizonte, para se abrir a grandes ideais que tornam a vida mais bela e digna" (FT 55).
