Evanglho: João 6, 35-40:
Quarta-feira da Terceira Semana da Páscoa
Naquele tempo, disse Jesus à multidão: 35 "Eu sou o pão da vida. Quem vem a mim não terá mais fome e quem crê em mim nunca mais terá sede. 36 Eu, porém, vos disse que vós me vistes, mas não acreditais. 37 Todos os que o Pai me confia virão a mim, e quando vierem, não os afastarei. 38 Pois eu desci do céu não para fazer a minha vontade, mas a vontade daquele que me enviou. 39 E esta é a vontade daquele que me enviou: que eu não perca nenhum daqueles que ele me deu, mas os ressuscite no último dia. 40 Pois esta é a vontade do meu Pai: que toda pessoa que vê o Filho e nele crê tenha a vida eterna. E eu o ressuscitarei no último dia". Palavra da Salvação. Glória
Comentário
Estamos reunidos da mesma forma que uma família se reúne: quando está frio, ficamos perto do fogo ou nos agasalhamos, assim também nós procuramos ter Jesus mais perto de nós para aquecer o nosso coração com o tema do Pão da vida. Jesus apresentou-se como o EU SOU, um Deus conosco (Ex 3, 14). Hoje ele nos convida a participar de duas mesas. Primeiro, da mesa da Palavra, nessa mesa, Ele vem para nos dizer que Ele é a palavra, vinda da boca de Deus. Que a fome do mundo será saciada por sua palavra. Em seguida, ele nos convida à mesa eucarística para compartilhar a vida em comunidade. Tomamos como exemplo os discípulos de Emaús: ao retornar à sua cidade Emaús, pelo caminho, fizeram perguntas e escutaram as palavras de Jesus. Por fim, convidaram Jesus à mesa para a fração do pão. A sua presença de ressuscitado muda o horizonte e a perspectiva da vida dos discípulos. Para quem tem fé, não haverá mais fome ou sede da Palavra. O segredo está na fé, em crer no Filho do Homem, em experimentar a vida eterna já agora no curso de nossas vidas. Trata-se de relacionar o Evangelho, a Eucaristia e a vida compartilhada.
Pensamento do dia:
"Fé é crer em Jesus, crer que é a verdade o que ele ensina; que ele nos ama; que sua vida é capaz de intervir misteriosamente na nossa, e que, acima de tudo, Ele não nos abandona" (EG 278).