Primeira leitura: Atos 4,1-12
Salmo: 117(118),22
A pedra rejeitada pelos arquitetos tornou-se a pedra angular.
Evangelio: João 21,1-14
Oitava da Páscoa
Depois disso, tornou Jesus a manifestar-se aos seus discípulos junto ao lago de Tiberíades. Manifestou-se deste modo: Estavam juntos Simão Pedro, Tomé (chamado Dídimo), Natanael (que era de Caná da Galileia), os filhos de Zebedeu e outros dois dos seus discípulos. Disse-lhes Simão Pedro: “Vou pescar”. Responderam-lhe eles: “Também nós vamos contigo”. Partiram e entraram na barca. Naquela noite, porém, nada apanharam. Chegada a manhã, Jesus estava na praia. Todavia, os discípulos não o reconheceram. Perguntou-lhes Jesus: “Amigos, não tendes acaso alguma coisa para comer?” – “Não”, responderam-lhe. Disse-lhes ele: “Lançai a rede ao lado direito da barca e achareis”. Lançaram-na, e já não podiam arrastá-la por causa da grande quantidade de peixes. Então, aquele discípulo a quem Jesus amava, disse a Pedro: “É o Senhor!” Quando Simão Pedro ouviu dizer que era o Senhor, cingiu-se com a túnica (porque estava nu) e lançou-se às águas. [...]
Comentário
Jesus ressuscitado se manifesta, agora, não mais dentro de casa, mas no local de reunião; não mais no final do dia e no horário de reunião da comunidade, mas em plena manhã, durante a atividade diária dos discípulos. A pesca carrega consigo o simbolismo da atividade evangelizadora da Igreja. Com suas próprias forças, os discípulos nada conseguem apanhar; porém, atendendo à palavra de Jesus, apanham imensa quantidade de grandes peixes. A rede, que não se rompe apesar de tanto peixe, é símbolo de uma Igreja em que há lugar para todos. Em nossas atividades, quando agimos por nossas próprias forças, não produzimos bons frutos, mas, quando Jesus está à nossa frente e sob as suas ordens, as obras dão muito fruto.
Santos do dia: Alberto de Montecorvino (bispo), Etelburga de Lyminge (mãe de família, abadessa), Geraldo de Sauve-Majeure (abade) e Juliana de Cornillon (agostiniana, virgem).