Primeira leitura: Atos 9,1-20
Salmo: Marcos 16,15
Ide por todo o mundo e pregai o Evangelho a toda criatura!
Evangelio: João 6,52-59
3a SEMANA DA PÁSCOA
A essas palavras, os judeus começaram a discutir, dizendo: “Como pode este homem dar-nos de comer a sua carne?” Então, Jesus lhes disse: “Em verdade, em verdade vos digo: se não comerdes a carne do Filho do Homem, e não beberdes o seu sangue, não tereis a vida em vós mesmos. Quem come a minha carne e bebe o meu sangue tem a vida eterna; e eu o ressuscitarei no último dia. Pois a minha carne é verdadeiramente uma comida e o meu sangue, verdadeiramente uma bebida. Quem come a minha carne e bebe o meu sangue permanece em mim e eu nele. Assim como o Pai que me enviou vive, e eu vivo pelo Pai, assim também aquele que comer a minha carne viverá por mim. Este é o pão que desceu do céu. Não como o maná que vossos pais comeram e morreram. Quem come deste pão viverá eternamente”. [...]
Comentário
Comer da carne de Jesus era uma expressão incompreensível e repugnante para os judeus. Eles tinham em mente a realidade física; Jesus, no entanto, fala em outro sentido. Para os leitores do Evangelho de João, a expressão adquire sentido ao considerar a celebração e a realidade da Eucaristia. Alimentar-se de Jesus é participar da sua vida, que tem como garantia a ressurreição. Jesus responde à pergunta: Como pode este homem dar-nos de comer a sua carne? Na doação se revela a vida que está nele: o Espírito e o amor-doação brotarão como água da vida do seu corpo entregue. Jesus é o novo cordeiro pascal: sua carne e seu sangue dão vida definitiva e são força vital para a comunidade cristã. Comer a carne e beber o sangue promovem uma transformação interior do discípulo e uma identificação com ele. Permanecer em Jesus é permanecer no amor, que se manifesta no comer e no beber.
Santos do dia: Crescêncio de Florença (diácono), Jorge de Antioquia (bispo, mártir), Geraldo de Einsiedeln (eremita), Leão IX (papa) e Expedito (mártir).
O peixe é um dos símbolos mais antigos dos cristãos, ao se referirem a Jesus Ressuscitado. Na época das perseguições, a palavra peixe, escrita em grego, passou a ser lida como: Jesus Cristo, Filho de Deus Salvador.