Primeira leitura: Atos 8,26-40
Salmo: 65(66),1
Aclamai a Deus, toda a terra.
Evangelio: João 6,44-51
3a SEMANA DA PÁSCOA
“Ninguém pode vir a mim se o Pai, que me enviou, não o atrair; e eu hei de ressuscitá-lo no último dia. Está escrito nos profetas: Todos serão ensinados por Deus (Is 54,13). Assim, todo aquele que ouviu o Pai e foi por ele instruído vem a mim. Não que alguém tenha visto o Pai, pois só aquele que vem de Deus, esse é que viu o Pai. Em verdade, em verdade vos digo: quem crê em mim tem a vida eterna. Eu sou o pão da vida. Vossos pais, no deserto, comeram o maná e morreram. Este é o pão que desceu do céu, para que não morra todo aquele que dele comer. Eu sou o pão vivo que desceu do céu. Quem comer deste pão viverá eternamente. E o pão, que eu hei de dar, é a minha carne para a salvação do mundo.”
Comentário
Quem se deixa atrair por Deus Pai, chega a Jesus. O Pai conduz a Jesus porque esse é o seu dom, expressão do seu amor à humanidade. Para chegar a Jesus pelo dom do Pai é preciso fé e reconhecimento. Quem não crê no Deus de Jesus Cristo, também não o aceita. A ressurreição não é uma recompensa pelo cumprimento da Lei, como diziam os mestres da Lei, mas fruto da adesão a Jesus. Para Jesus, Deus não ensina a observar a Lei, mas a aderir a ele: Todo aquele que ouviu o Pai e foi por ele instruído vem a mim. Quem não acredita em Jesus é porque não acredita em Deus Pai também. Por conhecer o Pai face a face, Jesus é o verdadeiro intérprete de Deus. Jesus, pão da vida indica qualidade nova, superior, que faz parte do mundo definitivo. O maná que os pais comeram no deserto não foi capaz de dar vida. O pão que é Jesus, este dá vida plena, definitiva. O pão que ele nos dá é sua “carne”, isto é, seu dom, comunicado a nós pelo seu Espírito.
Santos do dia: Ágia de Mons (viúva, monja), Apolônio, o Apologista (mártir de Roma), Calógero da Bréscia (mártir), Corebe de Messina (mártir) e Eleutério (bispo).