Primeira leitura: Atos 6,1-7
Salmo: 32(33),22
A malícia do ímpio o leva à morte, os que odeiam o justo serão castigados.
Evangelio: João 6,16-21
2ª SEMANA DA PÁSCOA ou S. Martinho I, PpMt. (MFac.)
Chegada a tarde, os seus discípulos desceram à margem do lago. Subindo a uma barca, atravessaram o lago rumo a Cafarnaum. Era já escuro, e Jesus ainda não se tinha reunido a eles. O mar, entretanto, se agitava, porque soprava um vento rijo. Tendo eles remado uns vinte e cinco ou trinta estádios, viram Jesus que se aproximava da barca, andando sobre as águas, e ficaram atemorizados. Mas ele lhes disse: “Sou eu, não temais”. Quiseram recebê-lo na barca, mas pouco depois a barca chegou ao seu destino.
Comentário
A cena é um tanto constrangedora, pois trata de um comportamento um tanto estranho dos discípulos em relação a Jesus. O ambiente é o da multiplicação dos pães. Jesus se havia retirado para orar no monte. Chegando o cair da tarde, eles tomam um barco qualquer e partem em direção a Cafarnaum, com a intenção de retornarem às suas atividades. Os discípulos não esperam por Jesus, mas saem sem ele. Essa saída tem um aspecto de fuga. Como discípulos que eram, deviam tê-lo esperado. No entanto, partem, apesar da escuridão da noite, do mar revolto e da ausência do próprio Jesus. No meio da travessia, Jesus vai ao encontro deles andando sobre as águas. Eles sentem medo por terem saído sem a sua presença. Jesus, porém, não os deixa sós nem permite que eles se percam nas trevas. Assim como Jesus não abandonou os discípulos por sua fuga, assim também ele não nos abandona, mesmo quando resolvemos tomar nosso próprio caminho, fugindo de nossa missão e sem a sua presença. Jesus não se cansa de vir ao nosso encontro e de nos encorajar: Sou eu, não temais.
Outros santos do dia: Guinoc da Escócia (bispo), Hermenegildo (rei, mártir), Máximo, Dádio e Quintiliano (três irmãos, mártires da Bulgária) e Urso de Ravena (bispo).