Primeira leitura: Atos 2,14.22-32
Salmo: 15(16),1
Guardai-me, ó Deus, porque é em vós que procuro refúgio.
Evangelio: Mateus 28,8-15
Oitava da Páscoa
Elas se afastaram prontamente do túmulo com certo receio, mas ao mesmo tempo com alegria, e correram a dar a Boa-Nova aos discípulos. Nesse momento, Jesus apresentou-se diante delas e disse-lhes: “Salve!” Aproximaram-se elas e, prostradas diante dele, beijaram-lhe os pés. Disse-lhes Jesus: “Não temais! Ide dizer aos meus irmãos que se dirijam à Galileia, pois é lá que eles me verão”. Enquanto elas voltavam, alguns homens da guarda já estavam na cidade para anunciar o acontecimento aos príncipes dos sacerdotes. Reuniram-se estes em conselho com os anciãos. Deram aos soldados uma importante soma de dinheiro, ordenando-lhes: “Vós direis que seus discípulos vieram retirá-lo à noite, enquanto dormíeis”. [...]
Comentário
Os primeiros oito dias após a Páscoa é um tempo chamado de “oitava da Páscoa”. Todo o período compreendido entre a festa principal e seu oitavo dia é considerado como uma celebração única e prolongada. Ao amanhecer de um novo dia e de um novo tempo, as mulheres vão visitar o túmulo de Jesus. Caminham com ansiedade e encontram o túmulo vazio. Voltam para dar a notícia aos discípulos. Nesse meio-tempo, Jesus se apresenta diante delas como recompensa pela fidelidade em todo o caminho da paixão. Elas o reconhecem, acolhem sua saudação, prestam-lhe uma homenagem e recebem uma missão: Transmitir aos irmãos (discípulos) a Boa-Nova da ressurreição e que o Ressuscitado os espera na Galileia. As autoridades insistem em sua hostilidade, subornando os guardas do túmulo. O relato das mulheres, a presença do anjo e o túmulo vazio são fortes indícios e reforçam a fé no Ressuscitado.
Santos do dia: Catarina Tomás (agostiniana, virgem), Celso (arcebispo de Armagh), Hugo de Grenoble (monge, bispo), Macário de Afúsia (abade) e Melito de Sardes (bispo).