33º Semana do Tempo Comum
Nossa Senhora do Quinche; Nossa Senhora da Paz
1 Mac. 4,36-37, 52-59: Celebraram a consagração do altar
Interlecional 1Cr 29: "Louvamos, Senhor, o teu nome glorioso"
Lc 19,45-48: Começou a expulsar os mercadores
Jesus entrou no templo e começou a expulsar os mercadores, dizendo-lhes: "Está escrito: minha casa é uma casa de oração, e vós fizestes dela um covil de ladrões". Ele ensinava no templo todos os dias. Os príncipes dos sacerdotes, os sábios e os líderes do povo tentaram matá-lo, mas não conseguiram encontrar uma maneira de realizar o seu intento, porque todo o povo estava preso, encantado com suas palavras.
Palavra da Salvação. Glória a vós, Senhor.
Comentário
Na primeira leitura, vemos o povo de Israel iniciar a restauração social e religiosa. Eles velam pela purificação, reconstrução e consagração do templo, símbolo de sua identidade. Hoje, devemos também estar envolvidos na recomposição e reconfiguração do tecido social e religioso. Não podemos parar no embelezamento estético de nossas comunidades, mas trabalhar nos problemas mais profundos. Reconstruir o que é a ruína social nos faz pensar, sobretudo, na dignidade do ser humano, no cuidado do bem-estar dos mais vulneráveis, no respeito e na defesa da casa comum, que são os bens da criação. A verdadeira ira de Jesus, no evangelho, não se reduz à "profanação" do sagrado, mas à marginalização, os maus-tratos e abusos cometidos contra as pessoas no Templo. É vital continuar apoiando a cultura do cuidado e do bom tratamento, para prevenir todos os tipos de abusos nos ambientes eclesiais. Que o zelo de Deus seja o que nos leva a vigiar, não sobre a limpeza dos Templos, mas sobre o cuidado da sacralidade da vida.
Pensamento do dia:
"A mística popular acolhe todo o Evangelho à sua maneira e o encarna em expressões de oração, fraternidade, justiça, luta e celebração" (EG 237).
