Primeira leitura: Gl 4,4-7:
Deus enviou o seu Filho, nascido de uma mulher.
Salmo: Sl 95(96),1-2a.2b-3.10 (R. 3a):
Manifestai a sua glória entre as nações.
Evangelio: Lc 1,39-47:
Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre!
Tema: Nossa Senhora de Guadalupe, Padroeira Principal da América Latina (Festa)
Naqueles dias, Maria partiu para a região montanhosa, dirigindo-se, apressadamente, a uma cidade da Judeia. Entrou na casa de Zacarias e cumprimentou Isabel. Quando Isabel ouviu a saudação de Maria, a criança pulou no seu ventre e Isabel ficou cheia do Espírito Santo. Com um grande grito, exclamou: "Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre! Como posso merecer que a mãe do meu Senhor me venha visitar? Logo que a tua saudação chegou aos meus ouvidos, a criança pulou de alegria no meu ventre. Bem-aventurada aquela que acreditou, porque será cumprido, o que o Senhor lhe prometeu". Então Maria disse: "A minha alma engrandece o Senhor, e se alegrou o meu espírito em Deus, meu Salvador".
Comentário
Hoje celebramos a festa de Nossa Senhora de Guadalupe, de grande expressão popular em nosso continente americano. Como o Papa Francisco indicou em uma celebração: “O Nican mopohua sugere três adjetivos para ela: senhora-mulher, mãe e mestiça”. Prestemos atenção à miscigenação de Maria, fruto do Espírito, que nos lembra um Deus inclusivo que olha com amor para a menor de suas criaturas e a dignifica. Em um mundo que busca impor e globalizar uma única cultura, nos encontramos com a pessoa de Maria que permitiu a Deus essa miscigenação cultural, religiosa e social. A encarnação de Deus no seio de Maria é garantia de sua presença em todas as criaturas e não apenas em alguns privilegiados. Por isso sentimos Maria como Mãe no coração dos nossos povos. Celebrá-la é festejar a consolação e a esperança que Deus comunica aos povos minoritários esquecidos. Ela, Mulher e Mãe, torna-se pilar da nossa peregrinação, convidando-nos a ser ouvintes e servidores da Palavra de vida.
Oração
Mãe do Céu, Morena, Senhora da América Latina, de olhar e caridade tão divina, de cor igual à cor de tantas raças. Virgem tão serena, Senhora destes povos tão sofridos. Patrona dos pequenos e oprimidos, derramai sobre nós as vossas graças. Derramai sobre os jovens vossa luz. Aos pobres vinde mostrar o vosso Jesus. Ao mundo inteiro trazei o vosso amor de Mãe. Ensinai quem tem tudo a partilhar, ensinai quem tem pouco a não cansar, e fazei o nosso povo caminhar em paz.
Santo do Dia
Nossa Senhora de Guadalupe
A Virgem Maria apareceu, em 1523, ao índio mexicano, Juan Diego, na colônia de Tepeyac, onde se venerava Tonantzin, a Venerável Mãe. Para convencer as autoridades eclesiásticas a construir para ela uma capela no local da aparição, Nossa Senhora transformou as flores silvestres, que Juan, a seu pedido, havia recolhido em sua \"tilma? (manto), na estampa da Virgem de Guadalupe. Façamos nossas as palavras que ela dirigiu ao humilde e marginalizado índio Juan Diego: Escute, meu filho, não há nada que temer. Não fique preocupado nem assustado. Não estou eu aqui a seu lado? Eu sou a Mãe dadivosa. Não o escolhi para mim e o tomei aos meus cuidados? Que deseja mais do que isso? Não permita que nada o aflija e o perturbe.... É invocada com a seguinte oração:
Mãe do Céu, Morena, Senhora da América Latina, de olhar e caridade tão divina, de cor igual à cor de tantas raças. Virgem tão serena, Senhora destes povos tão sofridos. Patrona dos pequenos e oprimidos, derramai sobre nós as vossas graças. Derramai sobre os jovens vossa luz. Aos pobres vinde mostrar o vosso Jesus. Ao mundo inteiro trazei o vosso amor de Mãe. Ensinai quem tem tudo a partilhar, ensinai quem tem pouco a não cansar, e fazei o nosso povo caminhar em paz?